Silente
fevereiro 7, 2011
Luzes oscilantes nos olhos silentes
Diz tal qual cor ou efeito lhe atende
pelo nome, esta tua natureza crisálida.
O eco dos passos no tempo da música
O sal delicado da pele derretendo em minha língua
De minha boca o expiro profundo e quente
Que outrora fora palavra poesia poente
Passo a dormir entre as raízes profundas
Cravadas no silêncio fresco da terra vermelha
São como ladras mãos serenas
em busca de água no ventre do solo
Pequenos vermes vão à tona tornando-se borboletas
E procuram o hálito doce das flores mais efêmeras
Onde mergulham suas pequenas papilas
No colo das quimeras um limbo morno
Arranco o cordão umbilical que se torcia em meu pescoço
E vivo de braços dados com o acaso em busca de meus sinônimos.
fevereiro 9, 2011 às 15;23
Muito bom o poema, amor. Eu adorei!!! Continue escrevendo! Beijo do seu amor Gabriel
março 24, 2011 às 15;23
Lindo… =)
março 29, 2011 às 15;23
Obrigada. Tem medo de assumir o que pensa? 😉